eu peguei um tomate?

pedi pra fazer uma pergunta, mas como assim pergunta(mas como assim pergunta? hm! ótima oportunidade de mudar os tons, timbres, intenção! enfim quantas coisas moram na voz, na comunicação, percepção, microrevoluções cotidianas – eu falava disso com alguém)
antes disso, na beira da porta o tronco dobrado sobre as pernas que era onde eu mais me interessava entender em quais bordas dos meus pés eu apoiava para organizar minhas forças. e foi assim que a criança chegou, zombando, o que você está fazendo? nóia, nóia…só pude eu me concentrar em não conduzi para zanga e acabar logo com isso. as vezes até por praticidade ou ignorância. conduzir em persistir em investir e inclusive isso evoluiu para torções e entendi encurtamentos em cada um dos membros que ainda parecem querer se amontar na cintur…o quê você está fazendoo?
pensei: alongando. e ao ceder uns, deixando outros protagonizarem uma força que ainda não sei nomear.
obrigado rosa: se tem uma criança no ambiente já estamos ensinando.
eu peguei um tomate tornou-se eu quero um tomate. comportamento paleolítico de um macho cisbranco condicionado a colocar seus desejos como ordem no mundo. como assim pergunta? assim ó: eu quero um tomate?

mas você cozinha né? ah! agora eu entendi o diferencia. noia é o inútil e eles e elas não querem que ele seja como eu. por isso ele se recusou a dançar. e depois de muitos porques, ah é coisa de mauricinho, ah como ele se preocupa se vai ou não magoar.

sim eu cozinho disse imitando o flamenco que vimos o o alce do backyardigans dançando.